Confira as principais movimentações desta semana | 25/06/2021
A semana foi marcada pela divulgação da ata do Copom e a entrega da 2° fase da reforma tributária ao Congresso Nacional. Na agenda de indicadores, destaque para a divulgação do IPCA-15, prévia da inflação oficial, que teve alta de 0,83% em junho.
Variação dos Principais Preços de Mercado:
Principais acontecimentos da semana:
Estados Unidos: Essa semana o mercado reagiu positivamente aos comentários um tanto quanto tranquilizadores do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell. A contar da reunião mais recente do Fed e, as consequentes repercussões envolvendo o aumento da inflação e uma possível antecipação da alta de juros, Powell trouxe alívio para os mercados ao reiterar que a pressão inflacionária é transitória e que o Banco Central não se apressará em aumentar os juros antes do previsto. Em relação a divulgação de indicadores, destaque para o núcleo do PCE (ou Índice de preços para gastos de consumo pessoal), principal métrica de inflação observada pelo FED. O indicador subiu 0,5% frente a abril e 3,4% na comparação com maio de 2020 versus expectativa do mercado de 0,6% e 3,4%, respectivamente.
Ata do Copom: O tom mais hawkish (de aperto monetário) adotado na ata do Copom, somado a repercussão dos comentários de Powell, fizeram com que o dólar alcançasse níveis abaixo de R$ 5 esta semana, valores estes vistos pela última vez em julho de 2020. Em resumo, o Comitê de Política Monetária (Copom) destacou em ata que o balanço de riscos da inflação é altista e manifestou a possibilidade de um ajuste maior para a Taxa Selic já na próxima reunião. À vista disso, apesar de indicarem uma nova alta em 75 basis points (bps) para agosto, um aumento em 100 bsp ganhou ainda mais força.
Reforma Tributária: Nesta sexta-feira (25/06) o Governo Federal entregou a 2° fase da proposta de reforma tributária ao Congresso. Especificamente, o projeto de lei apresentado modifica a cobrança de Imposto de Renda para pessoas físicas (IRPF), empresas (IRPJ) e investimentos. No que tange as pessoas físicas, a proposta eleva a faixa de isenção em 31%, passando dos atuais R$ 1.903,98 para até R$ 2.500,00 mensais. Já para empresas, há redução do imposto em duas etapas, de 15% para 12,5% em 2022 e 10% a partir de 2023. Por fim, com relação aos investimentos, as principais alterações são: (i) fim da isenção sobre os rendimentos dos fundos imobiliários distribuídos a pessoa física; (ii) alíquota única de 15% para ganhos com renda fixa e fundos.
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