Confira as principais movimentações desta semana | 24/09/2021
O Ibovespa iniciou a semana com queda de 2,33% na segunda-feira (20) e registrou três dias de altas consecutivas, fechando a quinta-feira (23) em 114.064 pontos. O dólar ficou estável em torno de R$ 5,30. Parte das altas foi pelo mercado enxergar uma solução para os precatórios dentro do teto de gastos, sinalizada por Brasília.
No restante do mundo, a construtora chinesa Evergrande continuou sendo o principal motivo da volatilidade, pela incerteza se honraria seus débitos e qual seria o impacto desse default.
A semana ainda contou com a “Super Quarta”, em que houve decisões de política monetária tanto no Brasil quanto nos EUA.
Principais acontecimentos da semana:
Precatórios
Na terça-feira (21), houve uma reunião entre o Ministro Paulo Guedes, Arthur Lira, presidente da Câmara, e Rodrigo Pacheco, presidente do Senado. O objetivo da reunião foi o alinhamento dos pagamentos dos precatórios para que, ao ir para votação na Câmara e Senado, a questão seja resolvida rapidamente. A solução mais provável até o momento para a dívida atual – de R$ 89,1 bilhões – seria até R$ 40 bilhões dentro do teto de gastos, valor coerente com os últimos anos. O restante do valor desse ano seria pago com a venda de ativos da União até 2023, e não mais o parcelamento em até 10 anos. Para os próximos anos, é provável que seja definida uma meta de R$ 39,4 bilhões para o débito, referente ao valor de 2016 atualizado pelo IPCA.
Copom
Em linha com as últimas declarações de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, houve alta de 1 ponto percentual na Selic, para 6,25% ao ano. Para a próxima reunião, a sinalização do comunicado foi de uma alta de mesma magnitude, ou seja, de 1 ponto percentual, levando a Selic a 7,25% ao ano.
FOMC
A sinalização de Jerome Powell, também nessa quarta-feira (22), referente ao início do tapering em novembro veio dentro das expectativas do mercado. A surpresa se deu mais no sentido do fim do tapering, sinalizado que ocorreria na metade de 2022. Caso ocorra dessa forma, seria uma redução de US$ 10 bilhões por mês em estímulos. O prazo para o fim dos estímulos foi considerado agressivo pelo mercado, que esperava uma redução desse valor por reunião – a cada seis semanas –, não por mês. Essa questão do ritmo, porém, está bastante relacionada ao comportamento da economia chinesa nos próximos meses, dada a dependência comercial entre esses países.
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