É fato que cada investidor tem seu próprio perfil e objetivos. O rebalanceamento de carteira de investimentos é uma estratégia eficiente para alinhar o portfólio às demandas individuais de cada pessoa, levando também em consideração o cenário econômico.
Por meio do rebalanceamento, o investidor tem a possibilidade de reduzir os riscos de suas aplicações e otimizar seus rendimentos, garantindo que ofereçam a liquidez adequada.
Gostaria de saber como o rebalanceamento de carteira funciona? Continue sua leitura e compreenda como aproveitar os benefícios dessa estratégia.
O que é rebalanceamento de carteira de investimentos?
Entre os conceitos básicos de investimento estão diferenças entre aplicações em Renda Fixa e Renda Variável. A Variável tende a entregar retornos mais elevados, mas não conta com a mesma constância e previsibilidade da Fixa, o que demanda uma maior dedicação e atenção à primeira. Além disso, é mais fácil ter prejuízo na Renda Variável, o que a torna mais arriscada.
Em meio às realidades distintas oferecidas pelas duas modalidades de investimentos, muitos investidores costumam ficar indecisos entre a rentabilidade menor, porém garantida da Renda Fixa, ou o retorno mais elevado — e arriscado — da Variável.
Levando em consideração que uma boa carteira deve ser diversificada, sem deixar de respeitar o perfil do investidor, ela deve conter ativos tanto de renda fixa quanto da variável. O rebalanceamento de carteira de investimentos é uma estratégia que estipula os aportes mínimos e máximos que cada modalidade deve receber.
Esse é um dos principais desafios enfrentados por quem está comprando ou vendendo ativos para sua carteira de investimentos: determinar o percentual ideal de cada ativo em seu portfólio. Rebalancear a sua carteira de investimentos é manter a proporção ideal dos diferentes de ativos na carteira no decorrer dos anos.
Como colocar em prática o rebalanceamento?
A princípio a estratégia é simples, basta definir os valores percentuais mínimos e máximos que a Renda Fixa e Variável representarão na carteira. Por exemplo, um determinado investidor pode decidir alocar 85% de seus recursos em ativos de Renda Fixa e 15% em aplicações de Renda Variável.
A questão é que essa decisão não deve ser tomada de maneira aleatória: ela deve levar em consideração o perfil do investidor, seus objetivos e até mesmo necessidades de liquidez.
Por exemplo, um investidor de perfil mais conservador pode se sentir muito desconfortável com a flutuação de preços dos ativos de Renda Variável. Para ele, alocar a maior parte de seus recursos em Renda Fixa, que sofrem menos oscilação, pode ser uma estratégia melhor.
Agora, um investidor mais arrojado, que gosta de ver um retorno mais veloz, pode achar desfavoráveis os rendimentos menores e mais lentos da Renda Fixa. Nesse caso, ter um percentual mais elevado de ativos em Renda Variável pode ser uma opção.
Existe também a possibilidade de o investidor ter uma necessidade maior de liquidez, de modo que aportar um percentual elevado de seus recursos em aplicações de Renda Fixa de liquidez diária, como alguns CDBs, títulos públicos e fundos de investimento são recomendados.
Portanto, antes de definir a quantia a ser alocada em cada aplicação, o investidor precisa estar plenamente ciente de seus objetivos e necessidades. A orientação de profissionais capacitados é muito útil nesse momento.
Depois que o investidor finalmente definir o valor percentual que cada modalidade de investimentos terá em sua carteira, cabe a ele fazer acompanhamentos constantes para garantir que esses valores se mantenham.
Uma vez que o valor dos ativos de Renda Variável oscila com maior facilidade, quando eles estiverem em queda, representando um valor menor na carteira de investimentos, o investidor deve resgatar parte dos recursos em Renda Fixa para adquirir novos ativos em Renda Variável. Como o mercado gosta de repetir, “compre na baixa e venda na alta”.
No momento em que eles passarem por valorização e seu percentual superar o limite estipulado para carteira, o investidor deve vender parte deles e aplicar o capital apurado na Renda Fixa.
Isso porque o objetivo final da estratégia é garantir que a carteira de investimentos está alinhada às demandas do investidor.
Quando realizá-lo?
O rebalanceamento da carteira deve ser feito quando as posições da carteira de investimentos começarem a interferir de forma clara na estratégia escolhida para aquele investidor. Pode ser uma estratégia eficiente, mas é importante se atentar aos custos com corretagem e tributos inerentes à atividade de investir.
Para superar essa dificuldade, boa parte dos investidores costuma definir um período específico para acompanhar a carteira e realizar o rebalanceamento. Alguns costumam realizar essa verificação uma vez por mês, outros uma vez a cada três ou seis meses, depende de sua estratégia.
A questão é que, se o rebalanceamento de carteira for feito com demasiada frequência, os custos podem superar seus benefícios, o que tornaria a ação sem sentido.
Quais as vantagens?
O rebalanceamento de carteira gera diversas vantagens para o investidor. Podemos citar, por exemplo, o fato de que seguindo a estratégia seus recursos ficam alocados de acordo com seu perfil pessoal, o que garante maior tranquilidade.
Além disso, ele torna possível que o investidor faça suas aplicações levando em consideração suas necessidades de liquidez, o que lhe assegura ter um acesso rápido ao capital quando necessário.
Colocando em prática a estratégia do rebalanceamento de carteira, o investidor tem a possibilidade de fazer suas aplicações de forma mais eficiente, o que lhe permite alcançar seus objetivos com maior facilidade – sem deixar a segurança de lado.
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