Olimpíadas 2024: quais países são campeões no ranking de variáveis econômicas?
A cada 4 anos os olhos do mundo se voltam às Olimpíadas. O palco de celebração das Olimpíadas 2024 será Paris, França, para onde se deslocarão 10.500 atletas de mais de 200 nações diferentes. Mais de 15 milhões de espectadores presenciais e 1 bilhão de telespectadores são aguardados para assistir a 329 provas e disputas em 32 esportes diferentes.
Os jogos acontecerão entre os dias 26 de julho e 11 de agosto. Inspirados na saudável disputa dos esportes, montamos um ranking dos principais indicadores econômicos para os países do G-20: crescimento da atividade, juros e inflação.
CRESCIMENTO ECONÔMICO
Dentro do grupo estudado, a medalha de ouro do crescimento ficou com a Índia, com alta do PIB de 8,2% em 2023. O país, um dos candidatos a sediar os jogos Olímpicos em 2036, deve seguir com atividade econômica robusta também em 2024, apesar da desaceleração esperada para cerca de 7,0%.
A prata ficou com a China que registrou variação de 5,2% no ano passado. O país era o grande campeão de crescimento nos anos 2000 e a atividade chegou avançar próximo de 10% em 2008, ano em que os jogos olímpicos foram realizados em Pequim. Após a pandemia, com o esgotamento do modelo econômico chinês, a variação do PIB do país tem se mantido mais próximo dos 5%, patamar que deve ser atingido também em 2024.
Na lanterna, em último lugar entre os países analisados, a Argentina teve crescimento negativo de 1,6% em 2023 e deve repetir a queda em 2024. Apesar da notícia ruim do lado econômico, o país é o favorito a levar o ouro no futebol olímpico masculino após a vitória da seleção na Copa América.
INFLAÇÃO
A crise argentina com descontrole fiscal e desvalorização do câmbio levou o país ao primeiro lugar no ranking da inflação. A nação, destaque nas Olimpíadas por suas conquistas no futebol, no tênis e no boxe, teve variação de mais de 100% nos índices de preços ao consumidor ao consumidor. O patamar elevado deve se repetir com alguma moderação em 2024. Vale ressaltar que no caso da inflação, ser o campeão é uma notícia ruim. A forte aceleração de preços leva a uma desvalorização da moeda, perda do valor de compra da população e menor crescimento potencial.
A Turquia, nação que foi a 35º colocada nas Olimpíadas do Japão em 2021, foi prata no ranking de inflação, ainda que os preços tivessem variado menos da metade do registrado pela Argentina.
No último lugar vem a China, o 2º maior número de medalhas nas Olimpíadas do Japão, atrás apenas dos Estados Unidos. Neste caso os preços ficaram praticamente estáveis no ano passado e devem seguir neste patamar neste ano por conta da desaceleração econômica, com especial destaque para a demanda doméstica.
JUROS
Os dois primeiros colocados no ranking de juros coincidem com as primeiras posições do ranking de inflação em 2023. Com o objetivo de buscar a estabilidade de preços, as autoridades monetárias mantêm as taxas básicas em patamar contracionista.
No ranking dos países com juros mais altos, a Argentina se destaca mais uma vez. O bicampeão Olímpico no futebol, tinha juros básicos de 133% no ano passado. As taxas elevadas foram resposta à forte alta de preços ao consumidor e ao aumento do risco fiscal. A Turquia, país que tem é o quinto país mais bem colocado nas lutas em toda a história dos jogos Olímpicos é o 2º lugar no ranking de juros. O último lugar no caso dos juros ficou com o Japão, pais que abrigou a última edição dos jogos. Os juros básicos ficaram em 0,0% em 2023.
E O BRASIL? MANTEMOS O PÓDIO APENAS NO RANKING DE JUROS
A inflação ao consumidor no Brasil vem mostrando variações mais próximas da meta desde o pico registrado em meados de 2022 e chegou a 4,6% ao final do ano passado. O país, sede dos Jogos Olímpicos de 2016, ficou em 13º lugar no ranking de inflação entre as nações estudadas. Ainda que os preços ao consumidor tenham desacelerado, seguimos no pódio dos países com juros nominais mais altos. O país ficou com a medalha de bronze, atrás apenas de Argentina e Turquia.
No ranking de crescimento, também não conseguimos ficar entre os campeões. O país, que teve recorde de pódios nas Olimpíadas do Japão, cresceu 2,9% em 2023 em sétimo lugar entre as economias estudadas.
A Lifetime está ao lado de seus clientes desde as Olímpiadas de Londres em 2012. Já acompanhamos os jogos sediados no Rio de Janeiro (2016) e Tóquio (2020/21) e estamos atentos a todos os desdobramentos econômicos e a evolução dos mercados e preços de ativos durante o evento em Paris (2024).
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