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Início > Blog > História de Valor / Destaques / Economia > História de Valor #002: como surgiram as bolsas de valores e o mercado de ações

História de Valor #002: como surgiram as bolsas de valores e o mercado de ações

Por LFTM Marketing | 26 de março de 2024
Coleção de moedas da VOC, primeira empresa listada em bolsa de valores na história.

Na primeira edição do História de Valor, falamos sobre o surgimento da moeda e seu impacto na sociedade. Nesta edição, falaremos sobre a primeira bolsa de valores da história e a origem (mais antiga do que se imagina) do mercado de ações.

Olhando para o mercado de valores mobiliários do século XXI, marcado pelo dinamismo, pela tecnologia e pelos bilhões de dólares que são movimentados diariamente, é difícil imaginar que a primeira bolsa de valores da história tenha surgido ainda no século XVI, poucos anos depois da chegada de Cristóvão Colombo às Américas.

Foi em 1531, na cidade de Antuérpia, na Bélgica, que foi criada a Bolsa de Antuérpia, considerada a primeira bolsa de valores da história, na qual eram negociados empréstimos e diversos tipos de produtos vindos de diferentes partes do mundo. Na época, contudo, ainda não existiam os conceitos de empresa de capital aberto ou ações negociadas no mercado.

E o que levou ao desenvolvimento desse novo espaço de negociações em uma cidade portuária da Bélgica?

O desenvolvimento do comércio na Bélgica e nos Países Baixos

Grote Markt da Antuérpia, Bélgica ao final da tarde.

No período atualmente conhecido como Baixa Idade Média, cidades situadas nas regiões que atualmente compreendem a Bélgica e os Países Baixos se converteram em importantes centros comerciais, devido à sua localização estratégica e ao fácil acesso à região por vias terrestres e fluviais. Antuérpia, cidade portuária às margens do rio Escalda, foi uma dessas cidades, assim como Amsterdã, Bruges e Bruxelas.

Neste contexto, famílias locais começaram a se especializar no comércio, e os estabelecimentos e praças dessas cidades se tornaram grandes locais de trocas e comércio, que reuniam mercadores de diversas partes da Europa.

A família Van der Buerse se destacou nesse ramo, com sua hospedaria Ter Buerse se tornando um importante ponto de negociações em Bruge. A palavra “buerse” significava “bolsa” no dialeto local, e o brasão de armas da família continha a imagem de três bolsas, de forma que os locais onde eram realizadas as negociações passaram a ser chamados assim, tendência que se espalhou para outras línguas e levou à adoção do termo “bolsa de valores” no sentido que conhecemos hoje.

Dessa forma, com o desenvolvimento do comércio na região, não tardou para que a Antuérpia se tornasse a sede da primeira bolsa de valores da história, e seu modelo de negociação inspiraria a criação da Bolsa de Amsterdã (1602), na Holanda, da Royal Exchange (1571), na Inglaterra, dentre outras.

Mas, afinal, quando as bolsas de valores passaram a negociar ações de empresas de capital aberto?

O primeiro IPO da história

Entre os séculos XVI e XVII, uma vez que as Grandes Navegações haviam criado rotas comerciais marítimas que conectavam os principais centros da Europa a diferentes mercados ao redor do mundo, grandes empresas surgiram com o intuito de explorar o comércio de especiarias e outros produtos.

Uma dessas empresas, a Companhia Holandesa das Índias Orientais (VOC), formada em 1602 nos Países Baixos, se tornou a primeira empresa de capital aberto da história, vendendo suas ações na Bolsa de Amsterdã. A empresa foi constituída por iniciativa do governo local, que a concedeu um alvará que previa exclusividade no comércio com a Ásia e na aquisição de algumas especiarias. Para viabilizar o arriscado, porém ambicioso, plano de explorar o mercado de especiarias asiático, as autoridades tiveram a ideia de fracionar a empresa de forma que seria possível que centenas de investidores participassem do financiamento da empreitada.

No IPO, 1.143 investidores adquiriram partes da VOC, se tornando as primeiras pessoas a investirem no mercado de ações, ainda no início do Século XVII, e injetando 6,5 milhões de guildas, a moeda da época, na companhia.

Aqui, é necessário destacar que a criação da empresa não se deu durante um período de tranquilidade nos Países Baixos, mas sim em um momento de disputas violentas e transformações no quadro geopolítico da época. Na virada do século XVI, os Países Baixos estavam envolvidos na Guerra dos 80 Anos (1568-1648), também conhecida como Revolta Holandesa, na qual as províncias da região se uniram para reivindicar sua independência da Coroa Espanhola.

Durante a guerra, contudo, os Países Baixos se provaram uma potência emergente, e seus empreendimentos coloniais foram parte fundamental desse processo, enquanto Espanha e Portugal começaram a perder o protagonismo. Nesse contexto, é importante ressaltar que empresas como a VOC atuavam de maneira muito diferente das companhias atuais, estabelecendo colônias em regiões estratégicas, construindo fortificações nos territórios conquistados, explorando novas áreas e conduzindo operações militares contra outras potências da época, com destaque para os portugueses.

Inicialmente, a operação deveria durar 10 anos, mas o sucesso da VOC levou as autoridades a ignorarem essa determinação, e a companhia se transformou em um verdadeiro império do comércio de especiarias, estabelecendo colônias e postos comerciais em diversas partes da Ásia, como os atuais Sri Lanka, Taiwan, Vietnam, Índia, Tailândia e Japão.

O declínio e a liquidação da primeira empresa listada em bolsa de valores

Após um período de franca expansão e consolidação dos Países Baixos enquanto uma potência global durante o século XVII, a VOC entrou em declínio a partir de meados do século XVIII, sendo liquidada pelo governo em 31 de dezembro de 1799.

Dentre os motivos para o lento declínio da companhia que em seu auge mais se assemelhava a um grande império colonial merecem destaque:

  1. A queda da demanda por especiarias produzidas na Ásia, provocada pelo surgimento de novos produtos e pelo desenvolvimento de técnicas de cultivo que viabilizaram o cultivo de especiarias em outras regiões do planeta;
  2.  o alto custo de manter a estrutura administrativa da VOC, que tinha grandes despesas com pessoal, principalmente no que dizia respeito ao braço armado da companhia;
  3. conflitos com a Inglaterra e a sua Companhia Britânica das Índias Orientais (EIC), que culminaram nas Guerras Anglo-Holandesas (1652-1784);
  4.  a corrupção dos oficiais da VOC estacionados na Ásia, que munidos de grandes poderes e situados em colônias distantes frequentemente construíam fortunas de maneira ilícita.

Fontes:

Gessat, Rachel. “1581: Holanda se liberta da Espanha”. Deutsche Welle, 2015.
Martins, Kim. “Dutch East India Company”. World History Encyclopedia, 2023.
“Dutch East India Company”. Encylopaedia Britannica, 2024.

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