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Início > Blog > Lifestyle > Arte brasileira em alta: quando o local resiste ao global

Arte brasileira em alta: quando o local resiste ao global

Por LFTM Marketing | 24 de abril de 2025
Adriana Yazbek Sp-Arte 2025
Foto: Divulgação Instagram SP-Arte 2025 | Artista: Adriana Yazbek

 

Por Graziela Martine e Patricia Amorim De Souza | Art Homage

Enquanto o mercado de arte global atravessa um momento de retração e ajustes, o Brasil tem se destacado por sua estabilidade e capacidade de adaptação. Em 2024, as vendas globais no setor caíram 12%, alcançando US$ 57,5 bilhões, com quedas significativas tanto no segmento de leilões quanto entre os grandes dealers, de acordo com o Art Basel & UBS Art Market Report 2025. Ainda assim, a SP–Arte 2025 registrou aproximadamente US$ 17 milhões em vendas, repetindo os bons números do ano anterior e mostrando que, mesmo diante de um ambiente econômico internacional mais conservador, o mercado brasileiro permanece ativo, pulsante e cada vez mais profissionalizado.

Um dos principais motores dessa vitalidade tem sido a emergência de uma nova geração de colecionadores — jovens entre 30 e 45 anos que passaram a ocupar um espaço cada vez mais relevante nas compras. De acordo com dados do relatório da Sophie’s Art Advisory, esse público representou uma parte significativa do volume de negócios da feira. Mais do que status, esse novo perfil busca engajamento, identidade e representatividade em suas coleções, voltando os olhos para artistas indígenas, negros, mulheres e LGBTQIA+. Esse movimento não é isolado: o relatório da UBS sobre o mercado de arte aponta que a chamada “Grande Transferência de Riqueza” está alterando o perfil do colecionador global e, no Brasil, essa transição já é visível nas feiras, nas galerias e nos acervos privados. Os herdeiros das grandes fortunas estão se tornando mais seletivos, informados e conectados a pautas como justiça social, ambiental e cultural, buscando construir acervos com relevância além do capital.

Do nosso ponto de vista na Art Homage, que participou da SP–Arte este ano, essa transformação ficou muito clara. A edição de 2025 nos pareceu mais introspectiva, mais voltada ao público local e com menos compradores internacionais circulando pelos corredores — algo que também foi apontado nos relatórios, mas que pudemos sentir de forma concreta. Ao mesmo tempo, houve um engajamento mais profundo do colecionador brasileiro: mais atento, mais curioso, mais disposto a conversar. Foi uma feira de conexões mais densas, de conversas mais longas e visitas repetidas aos estandes. O público se mostrou preparado e interessado, com um olhar mais criterioso sobre os artistas e os contextos que atravessam suas obras.

Com menos compradores estrangeiros, muitas galerias brasileiras optaram por fortalecer suas relações locais — e acertaram. A fidelização de colecionadores, a aposta em obras com preços médios e narrativas potentes e o fortalecimento de artistas brasileiros e latino-americanos foram estratégias que mostraram resultados. A presença internacional foi mais tímida, mas altamente qualificada: vimos colecionadores estrangeiros com foco em artistas com trajetória institucional sólida ou com destaque em bienais e exposições recentes. Paralelamente, cresce o uso de advisors para ajudar nas aquisições, refletindo um colecionismo mais curado, criterioso e informado. O relatório do Art Basel & UBS reforça a tendência de que compradores de alto poder aquisitivo tem buscado cada vez mais assessoria especializada para decidir não apenas o que comprar, mas também o que evitar.

Em um contexto global mais cauteloso, os números do Brasil chamam atenção. Enquanto o segmento de leilões públicos teve retração de 25% em 2024, as vendas privadas realizadas por casas de leilão cresceram 14%, sinalizando uma preferência por negociações mais reservadas e controladas, algo que também se refletiu no comportamento das galerias brasileiras que apostaram em vendas por relacionamento e follow-up pós-feira. Além disso, o número total de transações cresceu globalmente, mas concentrado em obras de menor valor, o que reforça a eficiência da estratégia brasileira em operar majoritariamente em faixas de R$ 20 mil a R$ 100 mil, segundo o levantamento da Sophie’s.

Outro fator relevante é o papel das feiras na dinâmica do mercado. O relatório global mostra que 31% das vendas de galerias ocorreram em feiras de arte, consolidando esses eventos como espaços centrais para visibilidade e geração de negócios. No Brasil, a SP–Arte se manteve como o principal hub comercial e institucional do setor, com destaque não apenas para as vendas realizadas no evento, mas também para aquelas concretizadas nas semanas seguintes. Essa visão mais estratégica de longo prazo confirma o amadurecimento do mercado brasileiro, que entende a feira como um ponto de ativação e não como um fim em si.

Algo que nos marcou bastante nesta edição foi o tempo de atenção que o visitante dedicou às obras. Sem a pressa dos circuitos internacionais e com menos “turismo de feira”, o colecionador local estava mais presente — no sentido literal e simbólico. Esse ritmo nos permitiu apresentar os artistas de maneira mais profunda e perceber o quanto há espaço para construir relações duradouras, em vez de apenas vendas pontuais. Tivemos follow-ups ativos nas semanas seguintes, o que mostra que a SP–Arte, mais do que um ponto de venda, é um momento de sedimentação de interesses e afetos.

SP-arte 2025
Foto: Divulgação Instagram SP-Arte 2025

No universo digital, embora as vendas online tenham diminuído 11% globalmente em 2024 (totalizando US$ 10,5 bilhões), a presença digital continua sendo crucial, especialmente como canal de entrada para novos compradores. No Brasil, galerias relataram que cerca de 50% das vendas online foram feitas para colecionadores iniciantes, um dado que reforça o papel do digital como porta de entrada para novos públicos. Ainda que a finalização da compra ocorra presencialmente, a jornada de descoberta começa cada vez mais no ambiente online, seja por meio de sites próprios, plataformas ou redes sociais.

Por fim, o contexto político-econômico internacional também tem influenciado o comportamento do mercado. O relatório global aponta o avanço de políticas nacionalistas e protecionistas nos Estados Unidos e Europa, o que pode afetar o fluxo internacional de obras e impactar diretamente os grandes hubs de comércio como Nova York, Londres e Hong Kong. Nesse cenário, o Brasil aparece como um ambiente de menor interferência regulatória e com crescente capacidade de articulação regional, especialmente na valorização da produção latino-americana.

Em um mercado internacional que se mostra cauteloso, com menor oferta de obras de alto valor e um ambiente político-econômico instável, o Brasil se destaca por seu dinamismo interno. A SP–Arte 2025 foi mais do que uma feira, foi a confirmação de que, em tempos de incerteza global, o mercado de arte brasileiro se firma como um campo de força local, resiliente e com enorme potencial de crescimento. A solidez do mercado interno, a sofisticação dos compradores e a capacidade das galerias de se adaptarem ao contexto global sem perder a identidade local são os pilares dessa resistência que, ao que tudo indica, seguirá em expansão nos próximos anos.

 

Fontes:

  • Sophie’s Art Advisory. SP–Arte 2025 Sales Report – Brazilian Art Market Faces the Future with Resilience.
  • The Art Basel and UBS Art Market Report 2025, por Clare McAndrew.
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