Se você chegou ao tão sonhado primeiro milhão e quer começar a investir com um grande retorno e bastante cautela, saiba que, com esse valor, é possível ter ótimos resultados, mesmo com investimentos conservadores.
A primeira coisa a se fazer antes de investir altas quantias como essa é entender qual é o seu perfil de investidor. A assessoria de investimentos especializada costuma entrevistar os clientes e encaixá-lo em três categorias: conservador, moderado e arrojado.
O que separa essas três categorias é a tolerância ao risco. Então, vamos começar por ele.
O que é exatamente o risco?
Segundo o dicionário, é “a probabilidade de insucesso de determinado empreendimento, em função de acontecimento eventual, incerto, cuja ocorrência não depende exclusivamente da vontade dos interessados”.
Quer saber mais sobre o assunto e conhecer as melhores opções de investimentos conservadores? Então continue a leitura para conferir!
Entenda qual a relação entre risco e retorno
No mundo dos investimentos, o risco está diretamente ligado ao retorno, isto é, se com determinado produto você atingirá ou não o esperado. Você já deve ter ouvido falar em prêmio de risco, certo?
Esse termo é a chave para entender como funciona a relação risco e retorno. Basicamente, os investimentos que apresentam maior risco terão, obrigatoriamente, maior retorno, por isso, o mercado chama de prêmio — uma recompensa por arriscar naquela opção.
Agora, vamos à prática. Os perfis conservadores e moderados estão mais alinhados aos produtos de Renda Fixa, como CDBs, Tesouro Direto, LCI, LCA, entre outros. Já o perfil arrojado está ligado à Renda Variável, como ações e Fundos de Investimento.
Em 2017, por exemplo, houve fundos cujo Benchmark era o Índice Bovespa, que chegaram a ter rentabilidade média de mais de 25%, sendo eles um dos melhores investimentos do ano. Mas, como rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura, esses mesmos fundos não obtiveram o mesmo resultado nos meses seguintes. Este exemplo evidencia a imprevisibilidade em certos produtos financeiros, resultando no que chamamos de risco, já que a queda na rentabilidade pode existir.
Portanto, tendo em mente os ativos financeiros correlacionados aos riscos, veja abaixo como seriam carteiras de investimentos de acordo com o perfil do investidor.
Conservador
O investidor conservador prefere não correr risco algum. Logo, a atenção é voltada muito mais para a segurança de determinado investimento do que para a sua rentabilidade. A alocação é de 80% a 90% do patrimônio em Renda Fixa. Essas características fazem com que ele opte por investir em títulos que possibilitam retornos menores, porém, com facilidade no resgate e a garantia de que nada será perdido no investimento.
Moderado
Esse perfil já costuma conviver com uma maior dose de risco. Os investidores analisam o mercado e fazem suas escolhas, mas, muitas vezes, desistem quando passam por algum período de rentabilidade negativa. Normalmente, eles formam uma carteira meio a meio, ou seja, 50% em Renda Fixa e 50% em Renda Variável — adquirindo, assim, uma carteira mais diversificada.
Arrojado
A categoria dos arrojados – ou agressivos – é formada por pessoas consideradas profissionais da área, que aplicam predominantemente em Renda Variável e com bastante dinamicidade. Dispõem de muita preparação técnica e passam um bom tempo analisando o mercado para a tomada de decisão.
É preciso ter bastante “sangue frio” para comprar um ativo quando ele está em baixa e vender nos momentos de euforia, quando todos estão comprando, ou seja, quando o preço está em alta.
Confira 3 opções de investimentos conservadores
Uma informação muito valiosa para quem é conservador e, por isso, gosta de aplicar em poupança: é possível ter rendimentos bem maiores e com a mesma segurança desse tipo de investimento. Alguns dos exemplos são: Títulos Públicos, CDBs, LCI e LCA.
Todas essas opções contam com a mesma garantia da poupança dada pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Em caso de falência da instituição financeira em que você aplicou o dinheiro, esse fundo cobre até R$250 mil por instituição, com o limite de R$1 milhão. Portanto, você consegue investir R$1 milhão tranquilamente sem se preocupar com esse risco.
Agora, vamos especificar as 3 melhores opções para quem já tem R$1 milhão. Veja!
1. Tesouro Direto
Comprar um Título Público significa emprestar dinheiro ao Tesouro Nacional. Neste caso, o governo estipula um prazo (por exemplo, de cinco anos) em que ele retornará esse empréstimo acrescido de juros. Portanto, podemos concluir que esses juros são a rentabilidade do produto.
Vale lembrar também que há diversos tipos de títulos disponíveis aos investidores, onde você pode escolher os mais variados prazos de vencimento estipulados. Vamos conferir cada um deles!
Tesouro Prefixado (LTN)
Nessa modalidade, o governo simplesmente diz qual o valor de juros será pago com determinado prazo. Quanto maior o prazo, maiores os juros como forma de premiar quem financia o governo por mais tempo. Pode chegar entre 8,5% e 10% ao ano.
Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)
Funciona como no caso anterior, mas, ao invés de receber somente no fim do prazo contratado, você recebe pagamentos semestrais como uma forma de antecipação da rentabilidade.
Tesouro Selic (LFT)
Esse título tem o rendimento atrelado à taxa Selic, que é a taxa básica de juros da economia definida a cada 40 dias pelo Banco Central.
Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal)
A rentabilidade dessa opção tem dois componentes: o índice de inflação medido pelo IPCA e uma parte prefixada. Você garante que não perderá poder de compra e ainda ganha um extra.
Uma informação importante sobre o Tesouro é que você pode vender os seus papéis a qualquer momento, antes de chegarem ao vencimento contratado. Mas, nesse caso, você fica exposto ao preço de mercado do título, podendo ser vantajoso ou não.
2. CDBs
O Certificado de Depósito Bancário (CDB) é um título emitido pelos bancos para financiar os seus empréstimos ao setor produtivo. Como no Tesouro, é um empréstimo que, futuramente, é devolvido com juros.
No caso dos CDBs, também há maior premiação para aqueles que seguram o título por mais tempo. A diferença é que, uma vez comprado um CDB com prazo de um ano, é impossível vendê-lo antes do vencimento.
Há o CDB de liquidez diária, que paga a taxa DI (de Depósitos Interbancários), praticamente a mesma que a taxa Selic, e pode ser vendido todo dia. E há o CDB três meses, seis meses e assim por diante. A rentabilidade também é baseada na taxa DI, porém acima: 114% do DI, 118% do DI, por exemplo.
3. LCI e LCA
As Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) são as queridinhas do mercado de Renda Fixa. Elas são emitidos para financiar os setores e são isentas de Imposto de Renda para pessoa física.
A estrutura de rendimento é semelhante à dos CDBs, mas com o acréscimo oferecido pela isenção de impostos. A desvantagem é que não há LCI ou LCA diário, como no CDB. O dinheiro precisa ficar aplicado por, pelo menos, três meses.
A grande vantagem dessas aplicações citadas acima é que, mesmo sendo investimentos conservadores, elas oferecem rendimentos maiores, premiam quem segura o título por mais tempo e ainda têm a mesma segurança da poupança.
Agora que você já conhece as opções de investimentos conservadores, aproveite para conhecer outras boas oportunidades em Renda Fixa como, por exemplo, o Certificado de Recebíveis Imobiliários. Conte com a Lifetime Investimentos para conhecer as melhores oportunidades, entre em contato.
Comentários