Análise de Mercado | Comentário Semanal – 13/06/2022
Confira as principais movimentações
06 a 10 de junho
A variação dos índices de preços do consumidor nos EUA e a reunião do BCE sinalizando inflação nos juros, foram os destaques no cenário internacional. No Brasil, a variação da inflação de maio em 0,47%, abaixo das expectativas do mercado e IPCA em 11,73% nos últimos 12 meses, movimentaram as notícias no país.
China
Um distrito em Xangai, começará uma nova rodada de testes de covid-19 neste sábado (dia 11 de junho) e autoridades determinaram que as pessoas devam ficar em casa durante esse período, segundo a agência Dow Jones Newswires.
Janet Yellen, disse que o governo Biden avalia corte de tarifas, beneficiando a China, os EUA e o mundo (inflação menor).
EUA: CPI
A variação do índice de preços do consumidor (CPI) foi de 1,0% em maio, ante crescimento de 0,3% em abril, ficando em 0,3 p.p. acima do consenso de mercado. Por sua vez, a taxa de inflação nos últimos 12 meses acumulou alta de 8,6%, a maior variação desde dezembro de 1981. As principais contribuições para a surpresa inflacionária no mês vieram dos grupos de energia, alimentação e habitação, de modo que, a economia americana registrou pelo oitavo mês consecutivo variação acima de 6,0%, substancialmente acima da meta de longo prazo de 2,0%.
Embora as altas de preços tenham sido bastante disseminadas pela economia, os números apontam para continuidade das pressões altistas da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Europa
Na última quinta-feira (09), aconteceu a reunião do Banco Central Europeu (BCE) sinalizando elevação dos juros em breve.
A “Inflação elevada é um grande desafio para todos nós” – elevação dos juros dependerá da perspectiva de inflação no médio prazo – entendemos que podemos ter elevação nos juros em julho e setembro.
Lembramos que BCE é o mais Dovish, ou seja, procura manter uma taxa em um nível estimulativo.
Brasil: Inflação (maio/22)
A variação de 0,47% foi considerada abaixo das expectativas do mercado, que no consenso era de 0,60%. O IPCA fica em 11,73% nos últimos 12 meses.
O dado mensal de abril foi de 1,62% e neste mês, como informado, 0,47%, ou seja, uma queda mensal bem expressiva. Tudo indica que o pico da inflação tenha ficado para trás.
A desaceleração do IPCA no mês de maio se deu, em grande parte, pelo arrefecimento em itens mais voláteis (Alimentação, Combustíveis e Energia Elétrica).
Ainda estamos com uma persistência de alta nos preços de Serviços e Bens Industriais.
Fatos relevantes:
- BC Chile aumenta os juros de 8,25% para 9% e sinaliza novas altas;
- BC Índia aumenta os juros de 4,4% para 4,9% e destaca aumento de inflação;
- BC Peru aumenta os juros de 5% para 5,5% e destaca aumento de inflação;
- BC Rússia corta os juros de 11% para 9,5% ambiente desafiador, mas declínio da atividade é maior;
- Novo lockdown da China trouxe queda nas
- Bolsonaro e Guedes pediram para os supermercados segurarem os preços “voluntariamente”.
- ICMS – demora no entendimento aumenta a tesão fiscal;
- Lula, falou em revogar a reforma trabalhista, o teto de gastos;
- Waiver da Tenda convocou assembleias de credores para negociar;
- Governo enviou ao Congresso um projeto de lei que permite ao governo federal vender antecipadamente a receita do petróleo;
- Greve dos Servidores ainda continua;
- Selic 13,25% com pequeno viés de alta – muita incerteza – PEC dos combustíveis.
- Importante: mundo subindo juros para combater a inflação.
Este material foi preparado pela Lifetime Asset e tem como objetivo único fornecer informações macroeconômicas, ele não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações nele contidas baseiam-se nas melhores informações disponíveis, recolhidas a partir de fontes oficiais ou críveis. Este material é para uso exclusivo de seus receptores e seu conteúdo não pode ser reproduzido, redistribuído, publicado ou copiado de qualquer forma, integral ou parcialmente, sem expressa autorização Lifetime Asset. A Lifetime Asset não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados desse material. Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros.