Análise de Mercado | Comentário Semanal – 04/09/2022

Confira as principais movimentações
29 a 02 de setembro
Expectativas com relação à oferta de petróleo e a análise de indicadores econômicos da China foram alguns dos destaques no cenário internacional. No âmbito local, a taxa de desocupação mostra uma recuperação robusta do mercado de trabalho, devido a retomada econômica e outros fatores.
Petróleo
Com relação à oferta de petróleo, o mercado aguarda a definição de novos participantes e o possível aumento dela. Na contramão, há também a reunião da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) que pode optar pela diminuição da oferta.
Europa
Dirigentes do Banco Central Europeu mostram-se empenhados em controlar o surto inflacionário na Zona do Euro, levando o mercado a ampliar as apostas de aperto monetário de 0,75%, na reunião da próxima quinta-feira (08).
Segundo informações da GIE (Infraestrutura de Gás da Europa), a União Europeia (UE) atingiu a meta de estocagem para o inverno antes da Rússia interromper o fornecimento de gás para a Europa.
De acordo com os dados da 4ª feira passada (31/08), os estoques de gás chegaram a 80,17%. O nível estabelecido pela UE era de 80% até 1º de novembro. Ressaltamos que esse cenário aumenta o risco da economia global, que já enfrenta uma inflação bem alta.
Estados Unidos
A desaceleração de salários e o aumento da taxa de desemprego, aliado às revisões baixistas das últimas divulgações, são sinais de alívio temporário. Haja vista que, para reduzir a inflação, é necessário aumentar a taxa de desemprego e, consequentemente, reduzir ganhos.
Depois de um discurso mais forte do país, o mercado precifica alta de 0,75%. Economistas e investidores seguem divididos sobre a próxima reunião do Fed.
China
A piora dos indicadores econômicos reforçam a tese da desaceleração econômica e provocam a possibilidade de revisões baixistas em relação às expectativas do PIB para o 3º trimestre. Além dos dados da economia estarem saindo abaixo do esperado, há também o colapso no setor imobiliário do país e o calor recorde, com o consequente racionamento de energia nas usinas siderúrgicas.
Ademais, o país monitora novos casos de Covid para avaliação de possíveis lockdowns. Algumas das maiores cidades da China intensificaram as políticas de restrições no decorrer da semana passada.
Na tentativa de amenizar os dados fracos, o governo, mais uma vez, lança um incentivo reduzindo a taxa do compulsório.
Brasil
O PIB avançou 1,2% no segundo trimestre de 2022, acima da mediana do mercado (0,9%). Diversos analistas estão revisando o PIB de 2022, para cima (algo entre 2,1% ~ 3,0%).

Segundo o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), os menores preços em combustíveis e energia elétrica são reflexos da redução dos tributos federais e estaduais. Os reajustes baixistas da Petrobras, resultaram em forte deflação.

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