Com 249 anos de história, Birkenstock pode estrear na bolsa valendo US$ 8 bilhões
A fabricante de calçados Birkenstock pode estar perto de abrir seu capital na bolsa de valores, e os controladores da empresa a avaliaram em cerca de US$ 8 bilhões, de acordo com informações da Bloomberg.
Sediada na Alemanha e controlada pelo fundo de private equity L Catteron desde 2021, a Birkenstock tem ganhado cada vez mais popularidade, principalmente entre os jovens, graças ao conforto e à versatilidade que suas sandálias oferecem.
História bicentenária
Fundada em 1774 pelo sapateiro alemão Johann Adam Birkenstock, a empresa exerceu uma forte influência no mercado alemão de calçados ao longo de sua história. Um evento que merece destaque é a invenção das palmilhas para sapatos por Konrad Birkenstock, neto de Johann Adam, em 1896.
A companhia embarcou no ramo das sandálias somente em 1963, conquistando o público hippie ao longo dos anos 60, mas foi a partir dos anos 90 que as sandálias da Birkenstock se tornaram mundialmente conhecidas, se destacando por serem extremamente confortáveis.
Figuras como o visionário da tecnologia Steve Jobs, a cantora Britney Spears e a atriz Frances McDormand, que estava calçando um par de sandálias Birkenstock em sua participação no Oscar, são alguns exemplos de famosos que se renderam à marca.
A empresa
Atualmente, a Birkenstock emprega mais de três mil pessoas, e produz a maioria dos seus calçados em território alemão. Aproveitando a alta demanda por seus produtos em anos recentes, especialmente desde a pandemia, a empresa visa sua expansão para novos mercados, como o gigantesco mercado consumidor chinês, e a abertura de capital poderia fornecer os recursos necessários para acelerar esse processo.
No Brasil, a marca possui lojas nos shoppings Iguatemi São Paulo, JK Iguatemi e Iguatemi Brasília, e seus produtos custam entre R$ 300 e R$ 1400.